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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Encontro com Deus - Bp. Macedo

Encontro com Deus

Muitas vezes achamos que pelo fato de não adulterarmos, não nos prostituirmos, não mentirmos e não fazermos coisas erradas como tanto outros, pensamos estar de bem com Deus. A verdade é que, se por acaso, há qualquer resquício de desejo pecaminoso dentro do coração, então é como se estivéssemos fazendo aquilo.


Muitas pessoas ainda não nascidas do Espírito pensam que pelo fato de não cometerem pecados tão acentuados, não têm pecados. E ai é que está o erro delas, o que, aliás, foi o meu também. O Senhor Jesus somente pode salvar quem se acha perdido. E se tal pessoa não se sente pecadora ou perdida nos seus pecados, então como vai clamar por salvação?

Acho que esse é o grande problema da maioria nascida da água, mas não do Espírito. Posso me lembrar de ter vivido mais de um ano na igreja, ter aceitado Jesus como meu Salvador muitas vezes, ter passado pelas águas batismais e ainda freqüência assídua na igreja. Mesmos assim, ainda não tinha acontecido o meu novo nascimento. Até pensava que tinha tido o meu encontro com Deus. O ambiente de fé, as músicas e orações contribuíam para que o meu lado emotivo se manifestasse. Toda a reunião transcorria de forma correta e verdadeira; a Palavra de Deus era bem ensinada, mas o meu interior não discernia e se rendia ao entusiasmo e à emoção. Teoricamente eu estava firme com o Senhor, mas na prática meu coração era o mesmo: não tinha mudado nada. Apenas tornei-me mais educado e cônscio das coisas espirituais, mas nenhuma transformação prática no meu caráter e vida pessoal havia ocorrido.

Não possuía nenhum vício e muito menos vivia na prostituição. Isso me dava a sensação de que não era assim tão pecador como tantos. Com esse pensamento, então acreditava na justificação própria. Aceitara o Senhor Jesus porque temia ir para o inferno. Quer dizer: no fundo, Jesus não era meu Salvador, mas uma alternativa para me livrar do inferno. Afinal de contas, o pastor orientava exatamente de acordo com a Bíblia, e eu não descria.

Penso que muitos estão nas igrejas mais para fugir do inferno do que propriamente ter considerado Jesus como verdadeiro Senhor e Salvador.

Um belo dia, pedi ao Senhor que tivesse compaixão de minha alma e me desse à certeza da minha salvação, pois até então havia insegurança em mim. Passados alguns dias, veio a resposta. Em meio à oração, de repente, o Espírito Santo me mostrou quem realmente eu era: um verdadeiro miserável pecador! Muitos além dos que havia conhecido. Mesmo não vivendo na prostituição ou coisa parecida, ainda assim pude ver o filme da minha vida. Embora tendo vivido apenas dezenove anos, vi quão horrendo era meu passado. Conscientizado então da minha total perdição, caí em prantos, clamei por socorro e pedi a salvação. Foi então que tive a maior alegria da minha vida: conheci o Senhor Jesus Cristo! Sim! O Espírito Santo me apresentou o Único capaz de me salvar do inferno dos meus pecados. E naquele instante o meu choro de tristeza pelos meus pecados foi transformado em choro de alegria, pois toda a minha podridão havia sido lavada, mas lavada mesmo, no sangue do Senhor Jesus.

Então me lembrei das palavras do meu Senhor: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8.36), pois o meu coração estava ocupado de projetos pessoais. Naquele instante, joguei tudo para o alto e desisti de pensar no meu futuro.

A partir de então, toda a minha vida mudou. Não apenas meus maus hábitos, mas sobretudo meu coração. Recebi um novo coração! Uma alegria indescritível passou a fazer parte do meu ser; fiquei livre dos medos e complexos, da solidão e dependência de terceiros. Percebi que havia em mim uma energia própria, que me fazia sentir flutuante e capaz de todas as coisas em o nome do meu Senhor. Que maravilha!

Isso aconteceu há trinta e sete anos, e aquela alegria continua fazendo parte do meu dia-a-dia. Não me esqueço dos detalhes daquele encontro; só não consigo encontrar palavras para explicá-lo. Minha roupa estava completamente encharcada... Ao sair dali, tive vontade de abraçar todas as pessoas que encontrasse pelo caminho, e contar-lhes o que Jesus fez por mim e querer fazer com elas também.

Mais de um ano freqüentando a igreja e somente naquele dia pude conhecer Jesus e, então, amá-Lo de todo o meu coração, com todas as minhas forças e de todo o entendimento. Muita gente costuma dizer que ama ao Senhor Jesus, mesmo nunca tendo-O conhecido pessoalmente. Não consigo entender como se pode amar a quem não se conhece! Eu O amo porque O conheço; e O conheço porque primeiro Ele teve compaixão de mim.

Deus abençoe abundantemente

BISPO MACEDO


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